política portuguesa - festa do barrete
Santana Lopes e a "batota política"
por JA
Para quem não tomou as palavras do ex-primeiro ministro de Portugal como um aviso à navegação política, foi ontem desenganado com a entrevista dada por Pedro Santana Lopes: e as parangonas saltaram!
"Batota política" foi como apelidou a política de José Sócrates acerca da introdução de portagens nas scuts e outras medidas avulsas como as taxas moderadoras, abarcando agora os internamentos também.
Em paralelo, António Vitorino com menos visibilidade na pressão ao governo e potencialmente uma opção séria dentro do PS para as próximas eleições, colocava as bóias de sinalização para a regata que se avizinha, já no início da bolina. A luz vermelha intermitente, para quem quis ler nas entrelinhas, alertava para a proximidade dos baixios por onde navega o governo nas medidas impopulares e desestruturantes da economia caseira familiar, aperroada com a alimentação, as taxas de juro da casa e da farmácia, entre outras contas do final do mês. O Governo, comentou, "terá de explicar melhor as medidas que incidem sobre os cidadãos deficientes do ponto de vista da justiça social". Aviso sério e daqui não saltam chispas por dá cá aquela palha, nem se assacam incapacidades àquele que foi um dos melhores comissários da CE.
A festa do barrete começou! Santana Lopes apenas ofereceu a primeira pega aos aficcionados da política. A menos de um ano de governação, o rasto de destrambulhamento está à vista, sem saberem bem por onde vão, nem por onde não querem ir, o Cabo das Tormentas eis que se agiganta num mar de nordeste ligeiramente picado. Para além destas pequenitas despesitas, ainda há que explicar muita coisita neste Portugal dos pequeninos, que não tem dinheiro para mandar cantar um cego, mas é farto no esbanjar de bodo aos tubarões (ainda estamos para saber que acordo foi feito com o senhor Microsoft nos 900-800-700 milhões de euros a pagar até 2008 e para quê...talvez para pagar as contas do choque tecnológico, pela internet em casa de cada português que não tem dinheiro para pagar a conta telefónica ou a facturação internética pelos e-mails dos CTT? entre outras coisitas que agora vem a lume!).
Desenganem-se porém aqueles que julgam ainda agora ter já entrado a vacalhada choca para reunir o negro cabresto ferido com 7 ferros. Para quem não sabe aquele ditado chinês, "a vingança serve-se fria!", ou ainda não o viveu na pele, acautele-se com o livrinho "factual" que aí vem, de autoria de PSL; conforme afirmou na entrevista, "é um livro factual, conta factos e como eu os interpreto", "apenas falei com as pessoas envolvidas nos factos para lhes comunicar o que ali vem: Nuno Morais Sarmento[...], Paulo Portas, entre outros que comigo colaboraram e viveram alguns destes factos". "Não é para magoar ninguém", disse ainda convictamente. Mas, digo eu, há quem saia chamuscado, seguramente, lá isso ninguém duvide de "l'enfant terrible".
A política portuguesa está mais animadita, borbulha o termómetro ainda no amarelo torrado...cá se fazem, cá se pagam e o saco das esmolas começa a ficar roto para este Governo, sem saber para onde vão as esmolas. Do corajoso 1ºministro resguardado entre tábuas, preparando-se para a pega da noite, ainda nada se sabe quanto à sua posição no grupo de arrojo: se à cabeça se prefila, se rabejador aprumado se entedia com um bocejo neste início de temporada; ainda destemido, talvez se arrime nas instruções aos peões de brega...perante o empenho do bicho possante ou tema os aplausos do público perante a mentira e a ousada cobardia.
A festa do barrete é uma tourada!
Santana Lopes e a "batota política"
por JA
Para quem não tomou as palavras do ex-primeiro ministro de Portugal como um aviso à navegação política, foi ontem desenganado com a entrevista dada por Pedro Santana Lopes: e as parangonas saltaram!
"Batota política" foi como apelidou a política de José Sócrates acerca da introdução de portagens nas scuts e outras medidas avulsas como as taxas moderadoras, abarcando agora os internamentos também.
Em paralelo, António Vitorino com menos visibilidade na pressão ao governo e potencialmente uma opção séria dentro do PS para as próximas eleições, colocava as bóias de sinalização para a regata que se avizinha, já no início da bolina. A luz vermelha intermitente, para quem quis ler nas entrelinhas, alertava para a proximidade dos baixios por onde navega o governo nas medidas impopulares e desestruturantes da economia caseira familiar, aperroada com a alimentação, as taxas de juro da casa e da farmácia, entre outras contas do final do mês. O Governo, comentou, "terá de explicar melhor as medidas que incidem sobre os cidadãos deficientes do ponto de vista da justiça social". Aviso sério e daqui não saltam chispas por dá cá aquela palha, nem se assacam incapacidades àquele que foi um dos melhores comissários da CE.
A festa do barrete começou! Santana Lopes apenas ofereceu a primeira pega aos aficcionados da política. A menos de um ano de governação, o rasto de destrambulhamento está à vista, sem saberem bem por onde vão, nem por onde não querem ir, o Cabo das Tormentas eis que se agiganta num mar de nordeste ligeiramente picado. Para além destas pequenitas despesitas, ainda há que explicar muita coisita neste Portugal dos pequeninos, que não tem dinheiro para mandar cantar um cego, mas é farto no esbanjar de bodo aos tubarões (ainda estamos para saber que acordo foi feito com o senhor Microsoft nos 900-800-700 milhões de euros a pagar até 2008 e para quê...talvez para pagar as contas do choque tecnológico, pela internet em casa de cada português que não tem dinheiro para pagar a conta telefónica ou a facturação internética pelos e-mails dos CTT? entre outras coisitas que agora vem a lume!).
Desenganem-se porém aqueles que julgam ainda agora ter já entrado a vacalhada choca para reunir o negro cabresto ferido com 7 ferros. Para quem não sabe aquele ditado chinês, "a vingança serve-se fria!", ou ainda não o viveu na pele, acautele-se com o livrinho "factual" que aí vem, de autoria de PSL; conforme afirmou na entrevista, "é um livro factual, conta factos e como eu os interpreto", "apenas falei com as pessoas envolvidas nos factos para lhes comunicar o que ali vem: Nuno Morais Sarmento[...], Paulo Portas, entre outros que comigo colaboraram e viveram alguns destes factos". "Não é para magoar ninguém", disse ainda convictamente. Mas, digo eu, há quem saia chamuscado, seguramente, lá isso ninguém duvide de "l'enfant terrible".
A política portuguesa está mais animadita, borbulha o termómetro ainda no amarelo torrado...cá se fazem, cá se pagam e o saco das esmolas começa a ficar roto para este Governo, sem saber para onde vão as esmolas. Do corajoso 1ºministro resguardado entre tábuas, preparando-se para a pega da noite, ainda nada se sabe quanto à sua posição no grupo de arrojo: se à cabeça se prefila, se rabejador aprumado se entedia com um bocejo neste início de temporada; ainda destemido, talvez se arrime nas instruções aos peões de brega...perante o empenho do bicho possante ou tema os aplausos do público perante a mentira e a ousada cobardia.
A festa do barrete é uma tourada!
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