16.2.07

Caixa fã

Caixa fã
Meio da manhã de hoje, dia 16-02-2007, agência Caixa fã da CGD do C.C.Colombo.

Quase ninguém à vista no interior da agência. 5 colaboradores nos diversos balcões, 5 ao todo: caixas (1-2-3), informativo(4), abertura de contas(5). Perfeito para a lentidão da minha mãe, devido à falta de mobilidade crescente. Deixo-a na entrada da agência para ir caminhando para a zona das caixas e vou ao WC.

Volto e está sentada à entrada da Caixa fã. Ajudo-a a levantar e tiro a senha para o atendimento. Soa o gongo de imediato e dirijo-me à caixa 2. Entre a decisão da quantia a levantar e de que conta vai sacar o dinheiro, salta a impaciência da empregada diligente da Caixa fã da CGD em nos afastar dali, porque não pode impedir o atendimento das demais pessoas. Assim, sem mais, nervosa e apressada. Ao lado, o colega não atendia ninguém, estava ocupado a fazer não sei o quê!

Só de olhar para o lado, me dava vontade de rir pela ausência de pessoas e fila mas acho que o meu olhar fulminador não chegaria para que a senhora percebesse que não era forma de atender uma cliente com 80 anos, que para além disso, vale umas milhas de euros para o banco.

Valia, aliás, porque assim mais vale deixar o dinheiro com quem cuida bem dos seus clientes, mesmo sem Caixa Fã.

Se aquela senhora tivesse de ganhar dinheiro de verdade, se o seu desempenho dependesse da sua simpatia e da sua atenção ao cliente, morria à fome e não há formação que resista a tanta falta de sensibilidade!

Atenção consumidores e clientes: para aquele banco que apregoa a Caixa fã, já nem as pessoas com dinheiro contam, quanto mais as pessoas!

Impressionante esta Caixa fã, a atrair os clientes desta maneira: é de voltar a pedir mais umas quantas intervenções táticas de Scolari.

Em países que já visitei com uma cultura de serviço e de serviço público, as pessoas que atentem são formadas profissionalmente para ajudar quem está do outro lado e mesmo com problemas de expressão ou outros, linguagem ou outro, apenas dizem "take your time": sem pressas e sem má cara, sorrindo profissionalmente.

Quantas mais teremos destas Caixa fã e até quando?


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