4.5.08

caução municipal

O executivo camarário de António Costa em Lisboa descobriu agora como equilibrar as finanças autárquicas, exemplo que deverá ser seguido por todo o país dos edis portugueses.

Não fora a medida ser desadequada, uma vez que o mal está a montante, quando se verifica a total falta de respeito pelo cidadão e o massacre da sua contribuição financeira para o esforço de vida comunitária por parte dos fósseis da construção civil que dominam o país, quando se verifica a inexistência de contratos efectivos que derimam o retorno de capitais e multas para os municípios e destes para os cidadãos.

Agora é que se pagam favores políticos e se encaminham responsáveis políticos a cargos nas próprias construtoras, na sequência do assalto aos bancos e sistema financeiro português, em geral, sem que haja a preocupação da justiça em averiguar estas questões.

Pois o executivo camarário de Lisboa resolve anunciar com pompa e circunstância que dos 5,2 milhões de euros em dívida, vai ficar em casa, vulgo saldo de contas, com as medidas adequadas: a primeira medida, ressarcindo-se de prejuízos nos atrasos das obras do Túnel do Marquês, tão contestado na oposição a Santana Lopes, recusa-se a pagar 3,7 milhões de euros à construtora, eliminando cerca de 70% da dívida pública; a segunda medida, na nossa proposta de resolução pública da dívida da Câmara Municipal de Lisboa, o restante da conta remanescente, acrescido de juros à taxa bancária do empréstimo obtido junto dos bancos, é enviar ao Sr. Sá Fernandes pela implementação da providência cautelar, que ajudou ainda mais para o atraso da obra e a contribuir para o desgaste do erário económico e financeiro dos lisboetas e da sua edilidade.

Aguente-se agora que é da obrigação e isto não é só falar e ter louros de justiceiro anti-corrupção!

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