Pouco escrevo sobre futebol e raramente entro em discussões a esse propósito. Sou um dos muitos participantes silenciosos da Bancada Central de TSF, deixando aqui o meu cumprimento a toda a equipa que produz aquele trabalho, dizia eu que estou mais interessado nos convidados do programa, nos temas e nas diversas observações e perspectivas sobre aquele devorador de vontades e emoções que é o desporto futebolístico.
Para deixar uma pequena transparência da minha imparcialidade, sendo simpatizante do Benfica (declaro aqui os meus interesses, embora não sendo sócio de cartão, aceito o convite para ver os jogos por parte de benfiquistas confessos, após muitos anos de desilusão com certo tipo de orientação no futebol e de desmandos de violência, ter abandonado o estádio onde passei muitos fins-de-semana em pelo menos 5 anos da minha infância), trabalho lado a lado com vários sportinguistas, uns mais ferrenhos que outros e tenho amigos do Porto. A ordem do título também não reflete nada em especial, senão o nome dos 3 grandes presentes nos Campeões, que desejo os melhores votos de sucesso nesta campanha 2006-2007 e por considerar por ordem crescente quem está com mais elan para o campeonato nacional.
Queria deixar bem presente neste início de campeonato, para além dos renovados votos iniciais, tendo sido praticante amador sempre gostei mais de o jogar que o comentar, sendo que me parece que isso se passa com todos aqueles, profissionais ou amadores, de que isso se passa dessa forma. Acrescem também os votos de que os responsáveis do desporto, os seus intervenientes e os media acrescentassem reais mais-valias ao desporto, evitassem os escândalos, bem como cruzassem os dedos nos lábios quanto às fofocas.
Considero que os principais factores críticos de sucesso determinados são 5:
1. Construir uma equipa (una, sólida, com objectivos e determinada)
2. Gestão de recursos (humanos e materiais)
3. Gestão de prioridades
4. Visão, táctica e disciplina (criar um sistema de jogo e engrenar as rotinas)
5. Gostar da arte (no sentido de amor à camisola, jogar o jogo pelo jogo)
O factor de sucesso indeterminado é AQUELE, sim, o feminino, a estrelinha da sorte! Essa, ora sorri em cada pequenino passo de cada jogo e pessoalmente, a cada profissional ou não sorri e passa a cometa de chorrilhos na constelação dos infortúnios... Como vemos por esta simples constatação, as mulheres terão um lugar de mais preponderância no futebol!
Sem ser lírico quanto ao poderio económico desta actividade profissional da economia global, acredito ainda nas equipas surpresa, por vezes sensação, que mostram precisamente quão válidos são estes considerandos, em detrimento dos favoritismos dos grandes. Basta olhar para o que aconteceu aos temidos equilíbrios alcançados pelas equipas do "meio da tabela" ou lembra o espírito dos "panteras negras" ao tempo de Jaime Pacheco, sem concordar com a forma de jogar da equipa, conseguia transmitir para o público aquela vontade e determinação que o guindou a uma posição de liderança numa época; que palavras nos restam para qualificar ou descrever a detrminação de um Vitória de Setúbal perante as dificuldades e as atitudes déspotas do seu dirigente máximo.
Já aqui elogiei a atitude inteligente do Presidente da Federação Portuguesa por ter contratado um treinador estrangeiro, independente e alheio a pressões dos dirigentes nacionais. Acredito no valor dos nossos treinadores portugueses e deixem-se de puridos clubísticos, o Mourinho é mesmo uma referência nacional no seu percurso como treinador (quer se goste ou não), parecendo-me que a hora de disputas dos nossos valores nacionais já vai adiantada para o início do campeonato. Uma coisa é certa, exmos senhores: quem melhor agarrar aqueles simples factores críticos, sejam de clubes grandes ou não, terá marcado no trilho do sucesso aquele rasto que leva à vitória.
Neste sentido, os meus votos de sucesso aos treinadores portugueses em disputa pelo campeonato nacional e a todos os que andam lá fora a lutar pela vida. Também os meus votos de sucesso, por acréscimo, às equipas de arbitragem, para que façam da sua autoridade uma pedagogia de desportivismo e não o saco de pancada de todos, não pelo seu silêncio mas pelo seu gosto de intervencionismo no estrelato desportivo. Junto estes dois intervenientes num mesmo parágrafo, porque são aqueles que mais sofrem as agruras dos comentários dos treinadores de bancada, do público em geral e as chicotadas psicológicas.
Aos dirigentes não desejo nada em especial a não ser que se se meteram nisto foi por interesse e não por amor! Sendo que ali estão "pró que é!" e deve ser feito, sirvam os clubes e as SAD de forma profissional, como melhor sabem ou contratem para o efeito, mantenham a sua discrição nos negócios e evitem a tentação do show off quer de ajudarem o circo de vaidades da falsidade desportiva. Se se meteram nesse empreendimento foi por sua vontade, ninguém os obrigou: se quiseram e foram atraídos pela carne, os ossos é que lhe dão estrutura e consistência, pelo que há a tarefa de os roer, ainda que penosamente nalgumas situações até ao fim do mandato. Sem se iludirem ou pretender iludir a turba, pensem sempre que em última análise são os responsáveis eleitos pelos sócios uma vez que se sujeitaram ao seu veredito, pelo que na ausência de resultados e espectáculosatisfatório ou iniciativa e inovação na captação de espectadores, o sport show fica muito mais pobre: é isso que se pretende, entertainment mesmo que a equipa da casa perca, batendo-se até à última.
Honra e glória aos vencedores, respeito pelos vencidos!
Para deixar uma pequena transparência da minha imparcialidade, sendo simpatizante do Benfica (declaro aqui os meus interesses, embora não sendo sócio de cartão, aceito o convite para ver os jogos por parte de benfiquistas confessos, após muitos anos de desilusão com certo tipo de orientação no futebol e de desmandos de violência, ter abandonado o estádio onde passei muitos fins-de-semana em pelo menos 5 anos da minha infância), trabalho lado a lado com vários sportinguistas, uns mais ferrenhos que outros e tenho amigos do Porto. A ordem do título também não reflete nada em especial, senão o nome dos 3 grandes presentes nos Campeões, que desejo os melhores votos de sucesso nesta campanha 2006-2007 e por considerar por ordem crescente quem está com mais elan para o campeonato nacional.
Queria deixar bem presente neste início de campeonato, para além dos renovados votos iniciais, tendo sido praticante amador sempre gostei mais de o jogar que o comentar, sendo que me parece que isso se passa com todos aqueles, profissionais ou amadores, de que isso se passa dessa forma. Acrescem também os votos de que os responsáveis do desporto, os seus intervenientes e os media acrescentassem reais mais-valias ao desporto, evitassem os escândalos, bem como cruzassem os dedos nos lábios quanto às fofocas.
Considero que os principais factores críticos de sucesso determinados são 5:
1. Construir uma equipa (una, sólida, com objectivos e determinada)
2. Gestão de recursos (humanos e materiais)
3. Gestão de prioridades
4. Visão, táctica e disciplina (criar um sistema de jogo e engrenar as rotinas)
5. Gostar da arte (no sentido de amor à camisola, jogar o jogo pelo jogo)
O factor de sucesso indeterminado é AQUELE, sim, o feminino, a estrelinha da sorte! Essa, ora sorri em cada pequenino passo de cada jogo e pessoalmente, a cada profissional ou não sorri e passa a cometa de chorrilhos na constelação dos infortúnios... Como vemos por esta simples constatação, as mulheres terão um lugar de mais preponderância no futebol!
Sem ser lírico quanto ao poderio económico desta actividade profissional da economia global, acredito ainda nas equipas surpresa, por vezes sensação, que mostram precisamente quão válidos são estes considerandos, em detrimento dos favoritismos dos grandes. Basta olhar para o que aconteceu aos temidos equilíbrios alcançados pelas equipas do "meio da tabela" ou lembra o espírito dos "panteras negras" ao tempo de Jaime Pacheco, sem concordar com a forma de jogar da equipa, conseguia transmitir para o público aquela vontade e determinação que o guindou a uma posição de liderança numa época; que palavras nos restam para qualificar ou descrever a detrminação de um Vitória de Setúbal perante as dificuldades e as atitudes déspotas do seu dirigente máximo.
Já aqui elogiei a atitude inteligente do Presidente da Federação Portuguesa por ter contratado um treinador estrangeiro, independente e alheio a pressões dos dirigentes nacionais. Acredito no valor dos nossos treinadores portugueses e deixem-se de puridos clubísticos, o Mourinho é mesmo uma referência nacional no seu percurso como treinador (quer se goste ou não), parecendo-me que a hora de disputas dos nossos valores nacionais já vai adiantada para o início do campeonato. Uma coisa é certa, exmos senhores: quem melhor agarrar aqueles simples factores críticos, sejam de clubes grandes ou não, terá marcado no trilho do sucesso aquele rasto que leva à vitória.
Neste sentido, os meus votos de sucesso aos treinadores portugueses em disputa pelo campeonato nacional e a todos os que andam lá fora a lutar pela vida. Também os meus votos de sucesso, por acréscimo, às equipas de arbitragem, para que façam da sua autoridade uma pedagogia de desportivismo e não o saco de pancada de todos, não pelo seu silêncio mas pelo seu gosto de intervencionismo no estrelato desportivo. Junto estes dois intervenientes num mesmo parágrafo, porque são aqueles que mais sofrem as agruras dos comentários dos treinadores de bancada, do público em geral e as chicotadas psicológicas.
Aos dirigentes não desejo nada em especial a não ser que se se meteram nisto foi por interesse e não por amor! Sendo que ali estão "pró que é!" e deve ser feito, sirvam os clubes e as SAD de forma profissional, como melhor sabem ou contratem para o efeito, mantenham a sua discrição nos negócios e evitem a tentação do show off quer de ajudarem o circo de vaidades da falsidade desportiva. Se se meteram nesse empreendimento foi por sua vontade, ninguém os obrigou: se quiseram e foram atraídos pela carne, os ossos é que lhe dão estrutura e consistência, pelo que há a tarefa de os roer, ainda que penosamente nalgumas situações até ao fim do mandato. Sem se iludirem ou pretender iludir a turba, pensem sempre que em última análise são os responsáveis eleitos pelos sócios uma vez que se sujeitaram ao seu veredito, pelo que na ausência de resultados e espectáculosatisfatório ou iniciativa e inovação na captação de espectadores, o sport show fica muito mais pobre: é isso que se pretende, entertainment mesmo que a equipa da casa perca, batendo-se até à última.
Honra e glória aos vencedores, respeito pelos vencidos!
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